Manutenção preventiva e corretiva: entenda agora como cuidar do seu veículo

Cuidar do veículo é um passo essencial para quem deseja ter um automóvel em bom estado e que funcione sem panes. Assim como nós estamos sujeitos a doenças, os carros podem sofrer com uma infinidade de problemas. 

Por isso, seja em veículos próprios, no aluguel de carros, em frotas de empresas e outros, a manutenção é uma etapa necessária. Por meio dela, é possível manter o carro com bom desempenho e também evitar acidentes. 

Sendo assim, a manutenção preventiva e corretiva são opções distintas e que podem ser aplicadas em diferentes situações nos cuidados com o carro. A seguir explicamos melhor como cada uma funciona. 

O que é manutenção preventiva e corretiva? 

A manutenção, de modo geral, é algo que precisa fazer parte da rotina dos motoristas. Afinal, essas revisões periódicas podem ajudar na hora de evitar prejuízos no automóvel e até mesmo impedir possíveis acidentes causados por falhas. 

Sem essas revisões, pode ser que você tenha gastos não planejados e muita dor de cabeça ao lidar com problemas relacionados ao veículo. Por isso, sempre vale a pena ficar de olho no estado do automóvel e procurar os cuidados certos. 

Mas antes, entenda as diferenças entre uma manutenção preventiva e corretiva, e como elas se encaixam em momentos diferentes. 

A manutenção preventiva

Como o próprio nome já sugere, a manutenção preventiva tem como objetivo prevenir qualquer tipo de dano ou pane. Por isso, ela costuma ser feita antes do carro apresentar qualquer sinal de problema. 

Com isso, há processos de inspeção para conferir os estados dos componentes, peças e sistemas do carro. 

Quando o profissional identifica qualquer irregularidade, como quebras e desgastes, já pode realizar os consertos necessários. 

Inclusive, os próprios fabricantes de automóveis recomendam esses cuidados preventivos. Uma falta de vistoria pode gerar problemas ainda maiores e, consequentemente, gastos mais elevados para o dono do carro. 

Isso porque, uma pequena falha pode acabar atrapalhando todo um sistema, sem falar que pode colocar os usuários em risco. Logo, a manutenção preventiva traz mais tranquilidade ao utilizar o carro e evita desgastes. 

A manutenção corretiva

Já no caso da manutenção corretiva, temos um processo que irá corrigir algo que já deu errado. Ou seja, se o veículo já está com uma peça estragada, sistemas falhando ou com desgastes, é hora de fazer os consertos. 

Portanto, é algo adotado em momentos de necessidade, quando o carro já está com um defeito que não foi previsto. 

Logo, se não há uma manutenção preventiva, não é possível detectar um problema e ele precisa ser resolvido na manutenção corretiva. O detalhe é que esse método de cuidado pode sair ainda mais caro. 

Isso porque, como já dissemos, um único dano pode causar defeitos maiores que vão exigir trocas de peças ou consertos mais elaborados. Com isso, algo que poderia ser simples de se resolver, acaba gerando mais gastos. 

Além disso, os riscos de acidentes podem ser maiores, uma vez que não há um conhecimento prévio do problema e nem formas de consertá-los. Os cuidados acontecem após alguma pane. 

Confira como fazer uma manutenção preventiva de qualidade 

Na hora de fazer uma boa manutenção preventiva, é ideal que você analise uma série de detalhes. Isso porque, um veículo conta com vários componentes que exigem boas condições para o funcionamento. 

Assim, um dos primeiros itens que você deve analisar são os pneus. Além de prolongar a vida útil das peças, você pode evitar acidentes ao mantê-los calibrados e alinhados. Fique atento ao alinhamento e balanceamento! 

Os freios também precisam de uma manutenção preventiva de qualidade.Para se manterem eficientes é preciso que haja uma revisão a cada 10 mil quilômetros rodados. 

Do mesmo modo, não se esqueça de conferir o fluido do freio, os discos, pastilhas, tambores e lonas. 

Já o sistema de suspensão é importante para manter a estabilidade do carro, trazendo ainda mais conforto para seus usuários. Por isso, também é importante conferir o estado dos amortecedores, molas, buchas e afins. 

O óleo lubrificante do motor é outro componente que merece sempre sua atenção. Ele é essencial para evitar atritos entre peças do motor e fazer com que todos os componentes funcionem bem. 

Para quem quer mais segurança, ao fazer a manutenção preventiva, não se esqueça de conferir a direção. Se há problemas nessa parte e o veículo anda pendendo para um lado, isso pode prejudicar o motorista durante o uso. 

No caso do radiador, também é preciso fazer a limpeza a cada 30 mil quilômetros, e fazer a troca de aditivos. Lembre-se que problemas no sistema de arrefecimento podem fundir o motor. 

Vale a pena focar apenas na manutenção corretiva? 

Como explicamos ao longo do texto, a manutenção corretiva é feita apenas quando aparece algum problema no veículo. Sendo assim, você só irá procurar um profissional quando precisar resolver alguma pane ou dano. 

Portanto, você não precisa ficar programando inspeções com frequência e nem deve visitar o mecânico sem que haja necessidade. Pode até parecer vantajoso, não é mesmo? Mas saiba que isso acaba sendo uma desvantagem. 

O procedimento corretivo não costuma ser algo econômico, uma vez que nesse caso é preciso corrigir falhas que já se agravaram e é preciso trocar peças com mais urgências. 

E claro, ao andar com o veículo que já possui um problema, você pode agravar a situação e até mesmo provocar outros danos. Com isso, os reparos deverão ser maiores e os gastos com peças podem aumentar. 

Por isso, fazer uma manutenção preventiva é a melhor alternativa. Por meio dela, é possível identificar qualquer sinal de problema com antecedência, o que ajuda na hora de pesquisar preços de peças e mão de obra. 

Logo, é possível ter mais tranquilidade para lidar com as condições do veículo, resolvendo o problema na raiz, sem gastos desnecessários e com menos riscos. 

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