Leasing de carros: o que é e como funciona?
Entender o conceito de leasing pode abrir um novo leque de opções. Isso porque este método, muitas vezes comparado ao aluguel comum, apresenta nuances que podem fazer toda a diferença.
Contudo, é crucial saber que o leasing possui suas particularidades que, em certas circunstâncias, podem não ser tão vantajosas quanto o aluguel de carros. Ou seja, compreender o que é leasing, como funciona e os seus diferentes tipos é o primeiro passo para tomar decisões acertadas.
Por isso, neste guia completo da Foco, abordaremos em detalhes por que, em muitos casos, optar pelo aluguel de carros pode ser a opção mais favorável. Sendo assim, continue a leitura e tire todas as suas dúvidas!
O que é leasing de carros?
Leasing, é também conhecido como arrendamento mercantil. Ou seja, é uma modalidade de contrato em que uma parte arrendadora (geralmente uma instituição financeira) adquire um bem escolhido por um cliente (o arrendatário).
Nesse caso, o contrato é feito para uso deste último durante um período estipulado previamente. Sendo assim, ele difere do aluguel tradicional por oferecer a opção de compra ao fim do contrato.
Vale destacar que o leasing surgiu como uma solução para empresas e pessoas físicas em busca de assinar contratos de médio e longo prazo com instituições financeiras. Inclusive, principalmente quando falamos de bens duráveis como imóveis, veículos, entre outros.
Nesse sentido, a principal característica do leasing é o direito de uso de um bem que pertence a outro.
Como funciona?
O funcionamento do leasing consiste em uma relação tripartite entre a instituição financeira, o cliente e o fornecedor do bem. Assim, veja, na prática, como ele opera:
- O cliente escolhe o bem que deseja. A instituição financeira adquire o bem e o arrenda ao cliente por um tempo determinado;
- O cliente está, até o fim do contrato, responsável pela manutenção do bem, pagando uma taxa mensal;
- Ao fim do contrato, o cliente pode optar por comprar o bem pelo valor residual, renovar o contrato e manter o bem por mais um período, ou devolvê-lo à arrendadora sem custos adicionais;
- O leasing é uma estratégia financeira para quem deseja usufruir de um bem, mas não necessariamente possuí-lo;
- Em relação ao aluguel de carros, o leasing pode não ser a opção mais vantajosa devido ao alto valor de depreciação. Portanto, analise suas necessidades antes de se decidir por um contrato de leasing.
Portanto, é necessário estudar suas necessidades e possibilidades antes de firmar um contrato de leasing.
Tipos de leasing de carros
Existem basicamente dois tipos de leasing: operacional e financeiro. Ambos oferecem diversas vantagens e desvantagens, por isso, compreendê-los totalmente é crucial para qualquer decisão.
Cada tipo é orientado a um diferente conjunto de necessidades e circunstâncias, deste modo, é essencial conhecer essas distinções para optar pelo mais adequado.
Leasing operacional
O leasing operacional é considerado um contrato de curto a médio prazo, geralmente não excedendo 75% da vida útil do bem. Nessa modalidade, a manutenção do bem é uma responsabilidade do arrendador.
No leasing operacional, o período mínimo de contrato é tipicamente mais curto em comparação com o leasing financeiro.
Esse tipo de leasing é comumente usado por empresas que não desejam assumir os riscos associados à propriedade, preferindo focar em suas operações principais.
Um exemplo prático de leasing operacional pode ser uma empresa que arrende uma frota de carros para suas atividades, como um serviço de entrega. Em contrapartida, a empresa arrendadora é responsável por reparos e manutenção desses veículos.
Ao final do contrato, a empresa arrendatária tem a opção de devolver ou renovar o contrato desses veículos.
Leasing financeiro
O leasing financeiro, por outro lado, é um acordo de longo prazo que normalmente dura a vida útil do bem. A manutenção do bem, nesse caso, é o arrendatário quem assume.
Em resumo, a intenção do leasing financeiro é que o arrendatário adquira o bem ao final do contrato, com um valor residual pré-determinado. Este tipo de leasing é mais adequado para empresas que desejam ter o bem em sua posse ao final do período do contrato.
Para ilustrar, podemos pensar em um leasing financeiro de um maquinário para a indústria. A empresa arrendatária, ao assinar o contrato, tem a intenção de adquirir o maquinário ao final do prazo, assumindo a responsabilidade de sua manutenção durante o período contratual.
Dependendo das condições contratuais, a empresa ainda pode lucrar com a venda do equipamento no final do período do leasing.
Neste ponto, é imprescindível ressaltar que a escolha entre leasing operacional e financeiro será muito influenciada pelo contexto financeiro e operacional de cada empresa ou indivíduo, assim como seus objetivos a longo prazo.
Portanto, não existe uma opção universalmente melhor; é uma decisão individual que deve ser tomada com a devida diligência e orientação profissional.
Quais as vantagens do leasing de veículos?
Ao optar pelo leasing de carros, os usuários podem encontrar algumas vantagens. Por exemplo: como é o banco que fará as negociações, a tendência é que toda a aprovação de crédito seja rápida.
Ao mesmo tempo, é um processo em que você pode financiar todo o valor do produto, sem ter que lidar com a entrada. Sem mencionar que os juros podem ser bem menores e pode haver a isenção de impostos, como o IOF.
E claro, se formos comparar com um consórcio, o cliente já pode sair da loja com o veículo assim que assinar o contrato. Não é necessário aguardar até ser contemplado.
E as desvantagens?
Claro que apesar das vantagens, ao considerar o leasing de carros você deve entender também sobre suas desvantagens. Para começar, estamos falando de um modelo de negócio em que o direito de propriedade está com a instituição que fez a compra, como o banco.
Logo, durante o contrato, o carro não fica no nome do cliente. O que impediria qualquer tipo de revenda. Do mesmo modo, não podemos esquecer que um carro pode se desvalorizar com o passar do tempo.
Como o leasing pode durar dois anos, é possível que, ao se tornar propriedade da pessoa, esse veículo já esteja valendo menos do que no início das negociações.
Quando é indicado optar pelo leasing?
Depois de todas essas informações, pode ser que você ainda tenha dúvidas se deve ou não optar pelo leasing. Afinal, quando esse tipo de negociação seria interessante?
Pois saiba que uma decisão como essa envolve uma série de análises, pois optar ou não pelo leasing dependerá de todo seu contexto.
Por exemplo, para quem não possui grandes valores para dar de entrada em um veículo, o leasing é uma alternativa, já que você deverá lidar com as mensalidades. Inclusive, pode ser algo mais em conta para quem não pode pagar os valores altos de financiamentos comuns.
Mas de qualquer forma, é essencial estar ciente de todos os prós e contras dessa modalidade. Portanto, antes de se decidir não se esqueça de colocar na ponta do lápis todos os detalhes importantes sobre a negociação.
Ao mesmo tempo, não deixe de conferir as condições e características de outras alternativas, como empréstimos ou o CDC. O CDC, ou Crédito Direto ao Consumidor, também é uma forma de financiamento que pode ajudar na compra de um bem.
Entenda o processo de Leasing
O processo de leasing, embora envolva algumas etapas diferentes, é fundamentalmente semelhante a outras transações financeiras. Ou seja, há a seleção do bem, a formalização do contrato de leasing e, finalmente, o termo final do leasing.
Seleção do Bem
O primeiro passo é a seleção do bem. Na maioria das vezes, o arrendatário é quem escolhe o bem de acordo com suas necessidades. Pode ser um veículo, um equipamento industrial, imóveis, entre outros.
Vale lembrar que, por ser um contrato de médio a longo prazo, essa decisão deve ser minuciosamente tratada, levando em consideração as características, funcionalidades e a vida útil do bem, bem como suas condições de manutenção e o valor da depreciação ao longo dos anos.
Contrato de Leasing
A segunda etapa é a formalização do contrato de leasing. Nesta fase, o arrendador (instituição financeira) adquire o bem e formaliza um acordo de leasing com o arrendatário.
Sobretudo, os termos deste contrato detalham os custos mensais, prazo de vigência, responsabilidades encaradas como as de manutenção do bem, taxas, multas por rescisão, entre outros.
O contrato também deve especificar a opção de compra ao final do prazo, se houver. É imprescindível revisar todos esses detalhes para assegurar que o contrato atenda às suas necessidades e que as responsabilidades e obrigações são claras para ambas as partes.
Termo Final do Leasing
A última etapa é a conclusão do contrato de leasing, conhecido como termo final do leasing. Sendo assim, quando este período é alcançado, o arrendatário tem várias opções. Se o contrato prevê, ele pode decidir adquirir o bem pelo valor residual determinado.
Caso contrário, o arrendatário pode optar por devolver o bem ao arrendador ou renovar o contrato por um novo período. Cada opção tem suas próprias implicações financeiras e, portanto, deve ser considerada cuidadosamente.
No caso de decidir pela compra, é crucial considerar o custo total ao longo do contrato, além do remanescente a ser pago, e compará-lo com o preço de mercado.
Entretanto, no caso de devolução ou renovação, devem ser avaliados os encargos associados e se as condições do novo contrato são favoráveis. Da mesma forma, sempre é recomendável buscar aconselhamento profissional para tomar a melhor decisão nesta etapa.
Todas as etapas do processo de leasing requerem uma cuidadosa consideração e planejamento financeiro diligente. Embora possa parecer complicado, o arrendamento mercantil pode ser uma opção viável para muitos negócios ou indivíduos, conforme suas necessidades e capacidades financeiras.
Qual a diferença do leasing para o aluguel comum
Leasing e aluguel comum são duas formas de ter acesso a um bem sem precisar comprá-lo. Contudo, diferem em vários aspectos.
No leasing, ou arrendamento mercantil, uma instituição financeira adquire o bem desejado por um cliente e o arrenda a ele por um período determinado, geralmente de médio a longo prazo.
Assim, no final do contrato, o arrendatário pode optar por comprar o bem a um valor residual previamente acordado, renovar o contrato ou devolver o bem.
Por outro lado, o aluguel comum é um contrato em que a posse de um bem, móvel ou imóvel, é temporariamente transferida por seu proprietário a alguém que necessita dele (inquilino), mediante o pagamento de uma renda previamente acordada.
Ou seja, o bem deve ser devolvido ao proprietário. Além disso, no leasing, o arrendatário assume muitas responsabilidades de um proprietário, incluindo a manutenção do bem. No aluguel comum, o inquilino não tem essa responsabilidade.
Também, ao contrário do leasing, no aluguel comum não há a opção de adquirir o bem ao final do contrato. Em suma, cabe a cada indivíduo ou empresa analisar suas necessidades e prioridades para decidir qual opção é a mais adequada.
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