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01 de Agosto por Vitor Alves

Estrada Real: guia completo de viagem de carro pela rota histórica do Brasil

Estrada Real: guia completo de viagem de carro pela rota histórica do Brasil

A Estrada Real é a maior rota turística do país, somando mais de 1.630 km de caminhos que atravessam três estados (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo). Essa estrada secular surgiu no período colonial, servindo para escoar ouro e diamantes das minas gerais até o litoral fluminense. Hoje, ela foi revitalizada como roteiro turístico oficial (lançado em 2001), conectando 179 municípios históricos (163 em MG, 8 no RJ e 8 no SP) cheios de cultura, arquitetura barroca e belezas naturais.

Viajar pela Estrada Real é fazer uma viagem no tempo, passando por cidades coloniais, igrejas centenárias, serras, cachoeiras e paisagens de tirar o fôlego. E nada melhor do que percorrê-la de carro: você tem a liberdade de montar seu próprio roteiro, parar onde quiser e explorar cada cantinho no seu ritmo. Diferentemente de excursões fixas, uma road trip de carro na Estrada Real permite desvios para vilarejos charmosos, mirantes escondidos e aquela foto especial na estrada, tudo com autonomia e conforto. Além disso, muitos trechos da Estrada Real estão fora das rotas de ônibus convencionais, com um veículo, você acessa lugares que seriam difíceis de conhecer de outro modo.

Se você ama história, natureza e aventura, a Estrada Real de carro é o roteiro perfeito. Neste guia completo, vamos explicar o que é a Estrada Real, detalhar os quatro caminhos oficiais e como planejar a sua viagem. Você verá dicas das principais cidades históricas (como Ouro Preto, Tiradentes, Diamantina e Paraty), sugestões de rotas, melhor época para viajar, cuidados com o veículo e muito mais. Preparado para embarcar nessa jornada? Então vamos lá!

(Dica: a Estrada Real é apenas uma das rotas incríveis para viajar de carro no Brasil. Depois deste guia, não deixe de conferir também outros destinos imperdíveis para road trips no nosso blog, e amplie seu repertório de viagens!)

Reserva Foco.

Os 4 caminhos da Estrada Real (e o que você encontra em cada um)

A Estrada Real não é uma estrada única, mas sim um conjunto de quatro rotas oficiais que se cruzam ou complementam, todas marcadas por marcos de pedra com a coroa imperial. São eles: Caminho Velho, Caminho Novo, Caminho dos Diamantes e Caminho do Sabarabuçu. Cada caminho tem suas características, cidades principais e paisagens. Você pode percorrer apenas um deles ou combinar trechos de vários, dependendo do seu tempo e interesse. Vamos conhecer cada caminho:

Caminho Velho (Caminho do Ouro): Ouro Preto a Paraty

O Caminho Velho é o trajeto histórico mais antigo e famoso da Estrada Real. Foi aberto no fim do século XVII para ligar as minas de ouro de Vila Rica (atual Ouro Preto) ao porto de Paraty, no litoral do Rio de Janeiro. Ao todo, são cerca de 710 km de extensão entre montanhas, vales e vilas coloniais. Esse caminho passa inteiramente por Minas Gerais e Rio de Janeiro, com uma breve travessia pelo Vale do Paraíba paulista, incluindo cidades como Tiradentes, São João del-Rei, Congonhas, São Lourenço, Caxambu e outras, até chegar a Paraty. Prepare-se para muita história: nesse roteiro você encontrará igrejas barrocas deslumbrantes, museus do ciclo do ouro, fazendas centenárias e tradições mineiras.

Entre os destaques do Caminho Velho estão:

  • Ouro Preto (MG) – ponto de partida, é um museu a céu aberto do Barroco, com igrejas ornamentadas por Aleijadinho, o Museu da Inconfidência e o casario colonial preservado. Vale tirar pelo menos dois dias para curtir Ouro Preto, que é Patrimônio da Humanidade (UNESCO) e tem uma atmosfera estudantil vibrante. Não perca a Praça Tiradentes, as minas de ouro abertas à visitação e a feirinha de pedra-sabão.
  • Congonhas (MG) – famosa pelos 12 Profetas esculpidos em pedra-sabão por Aleijadinho, em frente à Basílica do Bom Jesus de Matosinhos. É um importante sítio histórico religioso, ótimo para uma parada rápida no caminho entre Ouro Preto e São João del-Rei.
  • São João del-Rei (MG) – cidade histórica com igrejas barrocas (como a de São Francisco de Assis) e um charmoso centro antigo. De lá parte a Maria-Fumaça secular que liga São João a Tiradentes em um passeio de trem panorâmico pelas montanhas, programa imperdível para famílias e amantes de história.
  • Tiradentes (MG) – um dos xodós dos viajantes, Tiradentes é uma cidade colonial extremamente bem preservada, com ruazinhas de pedra, casarões transformados em pousadas e ótimos restaurantes de gastronomia mineira. A vista da Serra de São José ao entardecer e a Igreja Matriz de Santo Antônio (iluminada por velas) são pontos altos do romantismo local. Tiradentes costuma sediar festivais de gastronomia e arte, então informe-se sobre a programação cultural.
  • Paraty (RJ) – ponto final do Caminho Velho, Paraty recompensa os viajantes com seu centro histórico cinematográfico, ruas de pedra (onde carros não entram) e casario colonial caiado em branco e colorido. Antigo porto do ouro, hoje Paraty é tombada pelo IPHAN e também reconhecida pela UNESCO pelo seu valor cultural e natural (devido à vizinha Serra da Bocaina e Ilha Grande). Aproveite para passear de barco pela baía de Paraty e conhecer praias e ilhas paradisíacas – uma mudança de paisagem incrível após tantos dias nas montanhas.

O Caminho Velho oferece uma experiência rica em cultura e paisagens. Grande parte do percurso ainda é em estrada de terra (aproximadamente 80% do trajeto não é asfaltado), passando por vilarejos rurais, parques naturais e serras sinuosas. Um carro com boa suspensão é desejável aqui. Para percorrer os 710 km com calma e aproveitar as cidades, recomenda-se ao menos 7 a 8 dias de viagem de carro, assim você terá tempo de pernoitar em várias das cidades citadas e curtir as atrações com tranquilidade.

Caminho Novo: Ouro Preto a Rio de Janeiro (via Petrópolis)

O Caminho Novo surgiu no século XVIII como uma alternativa mais rápida e segura ao Caminho Velho. Em vez de enviar ouro pelo porto de Paraty (onde navios podiam ser atacados por piratas no litoral), a Coroa Portuguesa abriu essa rota por terra direto até a baía do Rio de Janeiro. O Caminho Novo tem cerca de 515 km de extensão, começando também em Ouro Preto e terminando na área do Rio, historicamente em Petrópolis (RJ), região serrana fluminense.

Esse caminho passa por cidades mineiras e fluminenses importantes: Barbacena, Juiz de Fora, Santos Dumont, Paraíba do Sul, entre outras, até chegar em Petrópolis. Algumas paradas de destaque:

  • Barbacena (MG) – cidade conhecida pela produção de rosas e pelo Museu da Loucura (que conta a história da psiquiatria, já que Barbacena abrigou um famoso hospital psiquiátrico).
  • Juiz de Fora (MG) – maior cidade da zona da mata mineira, com infraestrutura urbana, hotéis e restaurantes. Embora não seja tão turística historicamente quanto Ouro Preto ou Tiradentes, pode servir de base de apoio e tem atrativos culturais próprios.
  • Petrópolis (RJ) – a Cidade Imperial, fundada por Dom Pedro II no século XIX, foi um retiro de verão da família real. Lá você encontra o Museu Imperial (antigo palácio de verão), casas de verão de barões e o belíssimo centro histórico com a Catedral de São Pedro de Alcântara e o Palácio de Cristal. Petrópolis marca o fim do Caminho Novo e é uma cidade charmosa na Serra dos Órgãos, valendo ao menos um pernoite.

O Caminho Novo tem um misto de trechos rurais e outros mais movimentados. Atualmente, parte do trajeto coincide com rodovias modernas (ex.: BR-040) que cortam a Serra da Mantiqueira. Ainda assim, trechos históricos foram identificados e sinalizados para os viajantes que quiserem seguir o trajeto original.

De carro, calcula-se cerca de 5 a 6 dias para percorrer o Caminho Novo com paradas estratégicas. Uma curiosidade: o Caminho Novo também tem marcos da Estrada Real sinalizando bifurcações, fique atento a eles nas áreas mais rurais. Aproveite para conhecer fazendas antigas e vilas do interior fluminense ao longo do caminho.

Caminho dos Diamantes: Ouro Preto a Diamantina

O Caminho dos Diamantes foi estabelecido para ligar Ouro Preto (então capital da província) à região diamantífera do Serro Frio, onde fica Diamantina (MG). Esse caminho vai rumo ao norte de Minas Gerais, atravessando as montanhas do Espinhaço. São aproximadamente 395 km de extensão até Diamantina, dos quais a grande maioria também é estrada de terra (cerca de 74%).

Prepare-se para paisagens naturais espetaculares: o Caminho dos Diamantes passa próximo a áreas de Mata Atlântica de altitude, cachoeiras e parques, como o Parque Nacional da Serra do Cipó e a famosa Cachoeira do Tabuleiro (a maior de MG), na região de Conceição do Mato Dentro.

Principais pontos e cidades no Caminho dos Diamantes:

  • Ouro Preto (MG) – início do trajeto (compartilhado com os outros caminhos). De Ouro Preto, o caminho segue para o quadrante nordeste.
  • Mariana (MG) – vizinha a Ouro Preto, Mariana é a primeira capital de Minas, com seu próprio conjunto de igrejas barrocas belíssimas (como a Catedral da Sé, que abriga um órgão musical histórico). Embora Mariana oficialmente faça parte do Caminho Velho, ela está a poucos quilômetros de Ouro Preto e pode ser visitada facilmente no início do caminho dos Diamantes.
  • Santa Bárbara (MG) – cidade histórica onde viveu o ex-presidente Afonso Pena, com igrejas do século XVIII. Perto dali, o Santuário do Caraça é um atrativo imperdível: um antigo colégio e seminário no alto da serra, hoje convertido em pousada e reserva natural. No Caraça, além de visitar a igreja neogótica e o museu, os viajantes podem fazer trilhas e (com sorte) avistar o famoso lobo-guará que costuma aparecer à noite para se alimentar nas escadarias do santuário. É uma experiência única dormir no Caraça e ver de perto a vida selvagem local.
  • Serro (MG) – pitoresca cidade colonial famosa por seu queijo artesanal (Queijo do Serro) e casarões tombados. Nas redondezas, Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras são vilarejos bucólicos que também compõem a Estrada Real, ótimos para ecoturismo e banho de cachoeira.
  • Diamantina (MG) – destino final do Caminho dos Diamantes, é uma joia da história brasileira. Berço de Chica da Silva e do ex-presidente Juscelino Kubitschek, Diamantina encanta com suas ruas de pedra, o Passadiço (ponte coberta ligando antigas casas), o Mercado dos Tropeiros e as serestas noturnas. A cidade é Patrimônio Mundial da UNESCO e realiza a famosa Vesperata, concertos ao ar livre em que os músicos tocam das sacadas dos casarões. Reserve tempo para curtir a atmosfera musical e descontraída de Diamantina, além de explorar o Parque do Biribiri ali próximo (com mais cachoeiras).

Por ter muitos trechos em terra e ser bem montanhoso, o Caminho dos Diamantes é considerado o mais “aventureiro” para motoristas.

Um veículo 4x4 ou utilitário é recomendado especialmente se houver previsão de chuva, pois o barro pode dificultar a passagem em alguns pontos. Em época seca, carros comuns conseguem completar a rota, mas é preciso dirigir com cautela em estradas irregulares. No total, recomenda-se em torno de 5 a 6 dias de viagem para ir de Ouro Preto a Diamantina sem pressa, desfrutando das trilhas e atrativos naturais pelo caminho.

Estrada Real (1)

Caminho do Sabarabuçu: circuito pela Serra da Piedade

O Caminho do Sabarabuçu é o menor dos quatro, um ramal de aproximadamente 160 km que forma um loop partindo de Ouro Preto e retornando à região de Ouro Preto. O nome vem de uma antiga lenda: bandeirantes achavam que na Serra da Piedade (próxima a Caeté, MG) existia uma montanha de ouro chamada Sabarabuçu, acabaram encontrando minério de ferro, mas o caminho ficou registrado.

Hoje, o Caminho do Sabarabuçu conecta povoados e cidades históricas próximas a Ouro Preto, como Sabará, Caeté, Santa Luzia e Cocais, muitas vezes passando por estradas de terra em meio a montanhas. É um trecho curto, porém desafiador: cerca de 75% dele é off-road (terra) e inclui subidas íngremes.

Destaques do Caminho do Sabarabuçu:

  • Sabará (MG) – cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte com rico patrimônio colonial. A Igreja de Nossa Senhora do Ó, em Sabará, é uma preciosidade barroca, famosa pela talha de madeira revestida em ouro. A cidade também tem tradições gastronômicas, como o Festival da Jabuticaba.
  • Caeté (MG) – abriga o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, no topo da Serra da Piedade, a mais de 1.700 metros de altitude. Além do valor religioso, o local proporciona uma vista panorâmica espetacular de Minas Gerais e possui um pequeno museu. Vale a subida de carro até lá (em dias claros, dizem que se avista até a linha do horizonte de BH).
  • Parque Nacional da Serra do Cipó – embora não esteja exatamente no traçado do Sabarabuçu, fica nas proximidades (Santana do Riacho, MG) e pode ser encaixado para quem deseja um plus de natureza. O parque tem inúmeras trilhas e cachoeiras, sendo um dos paraísos do ecoturismo em MG.

Por ser um caminho circular, o Sabarabuçu pode ser percorrido em 1 ou 2 dias de carro【28†L431-L438**】. É comum os viajantes adicionarem esse trecho como um “extra” caso estejam com base em Belo Horizonte ou Ouro Preto e queiram conhecer essas cidades do entorno. Atenção somente às condições das vias: em época de chuvas, algumas estradinhas podem ficar escorregadias. Fora isso, é uma rota curta e rica em paisagens de montanha.

Como planejar sua viagem de carro pela Estrada Real

Agora que você conhece os caminhos, vamos falar de planejamento. Por onde começar, quanto tempo reservar e como montar o roteiro de carro ideal na Estrada Real?

Escolha dos trechos: Tudo depende do seu interesse e disponibilidade. Para uma experiência completa e longa, alguns viajantes encaram a rota principal de Diamantina até Paraty de carro, o que une o Caminho dos Diamantes + Caminho Velho (passando por Ouro Preto no meio do caminho). Essa travessia completa do norte de Minas ao litoral fluminense percorre cerca de 1.100 km e exige pelo menos 12 a 15 dias para ser bem aproveitada. Outra opção é dividir a Estrada Real em partes: por exemplo, fazer em uma viagem o trecho Diamantina → Ouro Preto, e em outra Ouro Preto → Paraty. Já o Caminho Novo (Ouro Preto → Petrópolis/RJ) pode ser um roteiro separado, assim como o Sabarabuçu pode ser feito em um fim de semana esticado. Em resumo, você não precisa fazer todos os caminhos de uma vez, planeje conforme o tempo disponível.

Ponto de partida: Ouro Preto é o entroncamento central dos caminhos, então muitas pessoas começam ou terminam a viagem ali. Mas nada impede, por exemplo, de começar pelo extremo norte em Diamantina e seguir rumo ao sul (finalizando em Ouro Preto ou Paraty), ou iniciar no Rio de Janeiro (Paraty ou Petrópolis) e subir em direção a Minas. Se você vem de fora de Minas Gerais, as grandes cidades-base para chegar à Estrada Real são Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Belo Horizonte está a ~100 km de Ouro Preto; já do Rio até Paraty são ~250 km. Você pode voar até BH ou RJ e alugar um carro nessas cidades para iniciar a jornada.

A Foco possui lojas convenientemente localizadas no Aeroporto de Belo Horizonte (Confins) e no Rio de Janeiro (Galeão), assim você já pega o carro ao desembarcar e não perde tempo. Por exemplo, muitos viajantes voam até BH, retiram o carro no Aeroporto de Confins e em ~2h30 já estão em Ouro Preto, prontos para começar o roteiro histórico. Se preferir começar pelo Rio, pode retirar o carro no Galeão e dirigir até Petrópolis ou Paraty para daí entrar na rota histórica.

Montagem do roteiro diário: Uma vez definido o caminho, distribua as cidades-chave no seu cronograma. Considere quantos dias ficar em cada lugar. Cidades grandes ou com muitas atrações (Ouro Preto, Tiradentes, Diamantina, Paraty, Petrópolis) merecem 2 dias ou mais. Cidades menores podem ser conhecidas em meio dia, servindo como paradas de descanso. Tenha em mente que, embora as distâncias em km não pareçam tão grandes, as estradas de terra e serras tornam os deslocamentos mais lentos.

Não conte em rodar muitos quilômetros num só dia, melhor fracionar. Uma média confortável pode ser ~100 km por dia ou menos, para ter tempo de passear. Lembre-se de que dirigir horas em estrada de chão cansa mais do que em asfalto. Use os marcos da Estrada Real como guia (as placas de coroa) e, se possível, leve um GPS offline ou os mapas oficiais disponibilizados pelo Instituto Estrada Real (há um aplicativo e planilhas de rota no site oficial). Sinal de celular pode falhar em trechos isolados, então mapas baixados serão úteis.

Hospedagem: Felizmente, praticamente todas as cidades do roteiro têm alguma infraestrutura turística, desde pousadinhas familiares até hotéis mais sofisticados nos destinos mais famosos. Em alta temporada (férias de julho, feriados prolongados, Festival de Inverno em Ouro Preto, etc.), reserve acomodação com antecedência, pois a procura é grande. Fora de temporadas, você consegue vagas tranquilamente, mas ainda assim é bom chegar nas cidades alvo antes do anoitecer para procurar estadia sem pressa.

Passaporte da Estrada Real: Uma dica divertida para quem vai percorrer a rota é solicitar o Passaporte Estrada Real, um livreto em que você carimba as cidades visitadas. Esse passaporte é emitido gratuitamente pelo Instituto Estrada Real, você faz um cadastro no site oficial e retira o documento em um dos pontos de apoio (levando 1 kg de alimento não perecível para doação). Ao longo do caminho, postos de informações turísticas, museus e estabelecimentos nas cidades carimbam o seu passaporte com selos exclusivos de cada local. Quem coleciona um mínimo de carimbos (por exemplo, 10 carimbos do Caminho Velho, ou 14 carimbos no total para a rota completa) pode até solicitar um Certificado de conclusão da Estrada Real, uma lembrança especial da viagem.

Estrada Real passaporte

Também existe o app Estrada Real para carimbar virtualmente via GPS. Vale a pena aderir a essa brincadeira séria, além de incentivar você a conhecer mais lugares, o passaporte vira uma ótima recordação.

Dicas práticas para dirigir na Estrada Real com segurança

Antes de colocar o pé na estrada (real), fique atento a algumas dicas finais que farão toda a diferença na sua viagem de carro:

  • Melhor época para viajar: Prefira os meses de estação seca em Minas Gerais, que vão de abril a setembro. No inverno e outono, chove bem menos na região, o que mantém as estradas de terra em melhores condições (menos lama) e o clima mais fresco para passeios. Além disso, no inverno as cidades históricas ficam especialmente charmosas, e muitas têm eventos culturais. Evite, se possível, os picos de chuvas do verão (dezembro a fevereiro), quando alguns trechos de terra podem se tornar difíceis ou mesmo intransitáveis devido a atoleiros ou enxurradas. Caso só possa ir no verão, acompanhe a previsão do tempo e redobre a cautela na direção.
  • Escolha do veículo: Você não precisa necessariamente de um carro 4x4 para percorrer a Estrada Real inteira, mas um carro alto ou SUV traz mais conforto e segurança em diversos momentos. A grande maioria dos caminhos tem estrada de chão com pedras, buracos e subidas íngremes, um veículo com boa altura do solo e suspensão robusta evita danos e torna a condução mais tranquila. Em períodos secos, viajantes costumam fazer a rota até de carros compactos; porém, se houver chuva, um 4x4 ou ao menos um carro com tração nas quatro rodas pode ser essencial em trechos escorregadios. Considere alugar um modelo adequado ao roteiro: a Foco Aluguel de Carros oferece desde econômicos até SUVs, avalie investir num modelo mais preparado caso seu plano inclua muitas estradas de terra ou se você não tem tanta experiência nesse terreno.
  • Revisão e equipamentos: Antes de encarar estradas interiores, verifique as condições do carro. Se for alugar, escolha uma locadora confiável (na Foco, por exemplo, os veículos são novos e revisados). Cheque itens como pneus (inclusive estepe), freios e luzes. Tenha a bordo: triângulo, macaco, chave de roda (equipamentos obrigatórios), além de um kit de primeiros socorros básico, lanterna, e se possível um compressor portátil e cabo de chupeta para bateria. Uma pá pequena e corda podem ajudar caso encalhe em lama,  precaução nunca é demais no off-road leve. Não esqueça um bom mapa offline ou impresso do trajeto.
  • Abastecimento e dinheiro: Postos de combustível existem em praticamente todas as cidades maiores, mas alguns trechos longos (especialmente no Caminho dos Diamantes) podem ter 100 km sem posto. Regra de ouro: abasteça sempre que tiver oportunidade e jamais deixe o tanque abaixo de 1/4 em áreas remotas. O mesmo vale para lanches e água, carregue sempre uma garrafinha e algum snack, pois entre vilarejos pode não haver onde comprar. Leve dinheiro em espécie trocado: pedágios não são comuns dentro da rota histórica (a maioria das estradas não é pedagiada), mas estabelecimentos pequenos podem não aceitar cartão, e você pode precisar pagar alguma taxa de visitação em parques ou igrejas.
  • Dirigindo com cuidado: A velocidade média será baixa. Respeite os limites e as condições da via. Em estradas de terra, mantenha distância de segurança (pra não comer poeira e ter tempo de frear se o veículo à frente brecar em um buraco). Cuidado redobrado com animais na pista, é comum encontrar vacas, cavalos ou cachorros soltos em áreas rurais, principalmente de manhã cedo ou final da tarde. Nas serras, use marchas reduzidas tanto para subir quanto para descer, evitando sobrecarregar os freios. Evite dirigir à noite em trechos desconhecidos: além de você perder as vistas lindas, há risco de se perder ou não ver obstáculos. Planeje suas paradas de pernoite e tente chegar ao destino do dia antes do anoitecer.
  • Segurança pessoal: A região da Estrada Real é, em geral, tranquila em termos de criminalidade, sobretudo nas pequenas cidades. Ainda assim, mantenha as precauções normais: não deixe objetos de valor à mostra no carro quando estacionado, trave as portas e fique atento nas grandes cidades como Petrópolis ou Juiz de Fora, onde o trânsito é mais intenso. Nas trilhas e cachoeiras, siga orientações dos guias locais ou moradores sobre onde é seguro ir. Em caso de qualquer emergência mecânica ou médica, acione seu seguro ou assistência (mais um motivo para alugar com empresas que ofereçam assistência 24h, como a Foco, garantindo apoio caso você tenha imprevistos na viagem).
  • Aproveite a cultura local: Por fim, a dica é mergulhar na experiência. Pare nas cidades pequeninas, converse com os moradores, experimente a comida típica (um pastel de angu em Sabará, um queijo canastra em São Roque de Minas se passar por lá, um doce de leite caseiro em algum armazém de beira de estrada...). A Estrada Real não se resume aos marcos e carimbos, é feita das pessoas e histórias vivas de Minas e do Brasil. Cada igreja tem um guia voluntário cheio de causos, cada entardecer na serra traz uma sensação de volta ao passado. Desacelere e aprecie esses momentos únicos.

Com planejamento cuidadoso e espírito aventureiro, sua viagem de carro pela Estrada Real tem tudo para ser inesquecível. Você vai dirigir por cenários deslumbrantes, reviver séculos de história e, de quebra, testar suas habilidades em estradinhas desafiadoras. Tudo isso no seu tempo, com a liberdade que só um carro proporciona.

Perguntas frequentes sobre a Estrada Real

Quantos dias leva para percorrer a Estrada Real de carro?

Depende do trecho escolhido. Para percorrer todos os caminhos (cerca de 1.630 km) de carro, o ideal é dividir a viagem em etapas de 2 a 3 semanas. Individualmente, recomenda-se ~8 dias para o Caminho Velho (Ouro Preto–Paraty), 6 dias para o Caminho dos Diamantes (Ouro Preto–Diamantina), 5-6 dias para o Caminho Novo (Ouro Preto–Petrópolis) e 2 dias para o Caminho do Sabarabuçu. Esses tempos permitem conhecer as cidades principais com calma. Viajantes com menos tempo podem percorrer apenas um ou dois caminhos por viagem, ajustando o roteiro à disponibilidade.

Preciso de um carro 4x4 para fazer a Estrada Real?

Não obrigatoriamente. Muitos viajantes completam a Estrada Real com carros comuns, sobretudo na estação seca quando as estradas de terra estão firmes. Porém, um veículo 4x4 ou SUV oferece mais segurança e conforto. Cerca de 60% a 80% da rota é em estradas não pavimentadas, com pedras e lama em certos trechos. Em épocas de chuva intensa, um 4x4 se torna quase essencial em trechos barrentos. Se você tiver opção, prefira um carro alto e, de preferência, com tração, especialmente para o Caminho dos Diamantes e Sabarabuçu, que são os mais rústicos. Mas em condições climáticas boas, um hatch ou sedan dirigido com cautela consegue percorrer grande parte do trajeto.

Qual a melhor época do ano para viajar pela Estrada Real?

A melhor época é durante o outono e inverno, aproximadamente de abril a setembro. Nesses meses, chove pouco em Minas Gerais e no interior do Rio, garantindo estradas de terra mais secas e estáveis, e dias agradáveis para caminhar pelas cidades (no inverno, pode fazer friozinho nas serras, mas normalmente um clima seco e ensolarado). No verão (dezembro a fevereiro), as chuvas podem ser fortes e frequentes, isso além de dificultar a direção (lama, eventuais trechos alagados) também pode atrapalhar passeios a pé. A primavera (outubro e novembro) é uma meia-estação também interessante: começa a esquentar, mas as chuvas mais pesadas ainda não chegaram. Portanto, evite a temporada chuvosa se puder, e aproveite os meses mais secos para uma viagem tranquila.

Onde começa e onde termina a Estrada Real?

Os caminhos oficiais têm diferentes pontos de início/fim. O trajeto principal da Estrada Real liga Diamantina (no norte de Minas Gerais) a Paraty (no litoral do Rio de Janeiro), esses são os extremos mais conhecidos, conectados pelo Caminho dos Diamantes + Caminho Velho. Já o Caminho Novo começa em Ouro Preto e termina em Petrópolis (RJ), próximo à cidade do Rio de Janeiro. E o Caminho do Sabarabuçu é um circuito que começa e termina em Ouro Preto (MG), passando pela Serra da Piedade e retornando à região. Resumindo: Diamantina e Paraty marcam o eixo norte-sul da Estrada Real, mas há ramificações para Petrópolis e um loop interno em Ouro Preto. Vale lembrar que Ouro Preto funciona como ponto central de distribuição para todos esses caminhos.

Como faço para obter o Passaporte da Estrada Real?

O Passaporte Estrada Real pode ser solicitado através do Instituto Estrada Real, de forma simples. Acesse o site oficial e preencha o formulário na seção "Passaporte". Depois, escolha um dos pontos de retirada autorizados (há locais em cidades como Ouro Preto, Diamantina, Tiradentes, Paraty, etc.). Para retirar, é necessário levar 1 kg de alimento não perecível, que será doado a instituições de caridade apoiadas pelo projeto. O passaporte é gratuito; você recebe um livretinho onde poderá carimbar cada cidade que visitar ao longo da Estrada Real. Basta apresentar seu passaporte nos centros de informação turística, museus ou estabelecimentos credenciados em cada município do roteiro para ganhar o carimbo local. Ao final da viagem, você terá uma lembrança única e pode até solicitar um certificado se tiver coletado os carimbos necessários. Também existe uma versão digital (aplicativo Estrada Real) que permite “carimbar” pelo celular, mas muitos viajantes preferem o charme do passaporte físico como souvenir.

Prontos para pegar a estrada?

Estrada Real Foco

Percorrer a Estrada Real de carro é vivenciar a história e a natureza do Brasil de uma só vez. Cada quilômetro percorrido revela um pedaço do passado, seja na arquitetura das cidades coloniais, nas histórias de minas de ouro e diamantes ou nas tradições culturais que resistem ao tempo. Ao mesmo tempo, você se conecta com paisagens exuberantes, atravessando serras, vales, rios e matas cheias de vida. É uma viagem que enriquece a alma viajante, ao mesmo tempo em que traz diversão e desafio na medida certa.

Antes de partir, recapitulando: defina seu roteiro, prepare seu veículo, leve seu espírito aventureiro e muita disposição para absorver novos conhecimentos e experiências. Não tenha dúvida de que serão dias memoráveis na estrada, com direito a muito “Ui, sô!”, cafés coados no bule, prosa boa e uma imersão completa na essência de Minas Gerais e do Brasil colonial.

Agora é com você: que tal tirar esse plano do papel? Faça já as malas, pegue seu roteiro e venha descobrir de perto os tesouros da Estrada Real. E para garantir que tudo corra bem, conte com um carro confiável e confortável. Encontre o carro ideal na Foco para sua aventura na Estrada Real, nossa equipe estará pronta para te atender em Belo Horizonte, Rio ou onde você precisar, com as melhores opções e aquele atendimento parceiro.

Pegue a chave, ligue o motor e boa viagem pela Estrada Real! Que essa road trip te traga histórias para uma vida toda. Nos vemos na estrada!

Reserva Foco

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